quinta-feira, 8 de novembro de 2012
OS INCAS E PAI SETA BRANCA
- No século XV, na região noroeste da América do Sul, floresceu uma grande
civilização – os Incas – formada por espíritos Jaguares, que detinham
manipulações poderosas das energias do Universo e reuniam grandes chefes que,
hoje, são Ministros de Deus e dispõem de numeroso povo na Doutrina do Amanhecer.
Praticamente arrasado pelos invasores espanhóis, com quem mantiveram prolongadas
lutas, o povo Inca foi liderado pelo Grande Cacique Seta Branca, tendo como
último reduto Machu Picchu, que até hoje deslumbra o mundo com sua energia e
seus segredos ainda não desvendados pelo Homem, porém bem claros para os
Jaguares. Foi a última passagem de Pai Seta Branca neste plano, bem como
daqueles que ali estavam formando sua corte, como encarnados. Atualmente, muito
acima de nós, essa plêiade de espíritos grandiosos nos assiste e nos protege
para que possamos cumprir nossas missões e planos reencarnatórios. Pai Seta
Branca é um dos nomes recebidos pelo luminoso espírito de Oxalá, Orixá poderoso
que preside todo o desenvolvimento cármico do nosso planeta, a quem foi dada a
missão de espiritualizar o Homem. É o grandioso guardião do Oráculo de
Simiromba, que administra todo o potencial de forças que agem e interagem na
Terra. SIMIROMBA significa, em nossa Corrente, “Raízes do Céu”, e Pai Seta
Branca é o Simiromba de Deus! De seu Oráculo, Simiromba realiza toda a grandeza
presente em nossos trabalhos. Chegando aqui, liderando a missão dos Equitumans,
quando ficou conhecido como Jaguar, e dos Tumuchy, Oxalá retornou no século XII,
na Itália, como Francisco de Assis, junto com sua alma gêmea - Mãe Yara - como
Clara de Assis, desenvolvendo magnífica obra dentro da Igreja Católica
Apostólica Romana, criando a Ordem Franciscana, implantando as bases de sua
Doutrina: Amor, Humildade e Tolerância, idéias das quais os Homens estavam
afastados. Na época da conquista da América, no século XV, Oxalá era o grande
cacique de uma tribo Inca, estabelecida em Machu Picchu, tendo recebido o nome
de Seta Branca por causa de sua lança armada com a presa de javali. Com as
conquistas espanholas na região andina, houve uma ocasião em que os espanhóis
chegaram nas proximidades daquela tribo, ameaçando-os. Seta Branca e seus
oitocentos guerreiros aguardavam os invasores em um descampado. Quando estavam
próximos para iniciar a batalha, Seta Branca começou a falar, ao mesmo tempo em
que, com sua seta branca nas mãos, fazia como que uma oferenda aos céus. Sua voz
ressoava por toda aquela região, gerando campo de forças que trouxe um
clima de paz e tranquilidade o qual influenciou todos aqueles corações.
Guerreiros dos dois lados sentiram aquela emanação, e foram se ajoelhando. Seta
Branca terminou sua invocação, trouxe sua seta até o plexo, e ficou em silêncio,
de cabeça baixa, aguardando os acontecimentos. Os espanhóis foram se levantando
e abandonando o campo, e retornaram para seus acampamentos, no oeste, sem
qualquer confronto. Os Incas retornaram à sua cidade, sentindo o poder do amor
sobre a força bruta. E ali viveram por muitos anos ainda, totalmente isolados.
Esses espíritos retornaram no limiar do Terceiro Milênio, liderados por Oxalá,
na roupagem de Pai Seta Branca, tendo como líder, no plano físico, Tia Neiva,
que reuniu os Jaguares sob a Doutrina do Amanhecer. O aniversário natalício de
Pai Seta Branca é reverenciado no dia 14 de fevereiro.
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