Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012
Carta Aberta nº. 7 - Tia Neiva
Querido Filho Jaguar,
Salve Deus!
Meu filho, dias luminosos, de grandes acontecimentos e manifestações
estão se aproximando, e nós, a velha tribo Espartana, conservando a
nossa Individualidade vamos unidos num só pensamento por este universo
tão perfeito, impregnando o amor, a fé e a humildade de espírito em
todos os instantes.
Somos Magos do Evangelho, e como espadas luminosas vamos transformando e
ensinando com nossa força e conhecimento, aqueles que necessitam de
esclarecimentos.
É somente pela força do Jaguar, nesta Doutrina do Amanhecer e na
dedicação constante de nossas vidas, por amor, que podemos manipular as
energias e transformar o ódio, a calúnia e a inveja, em amor e
humildade, nos corações que doentes de espírito permanecem no erro.
Quantos se perdem por falta de conhecimento e por não terem a sua lei.
Nós temos a nossa lei, que é o amor e o Espírito da Verdade. Vamos amar
e, na simplicidade de nosso coração distribuir tudo o que recebemos na
Lei de Auxílio aos nossos semelhantes.
Somente a vontade de Deus tem nos permitido afirmações tão claras nesta
passagem para o Terceiro Milênio. Somos a força do Sol e da Lua; somos
um povo esclarecido e temos em nosso íntimo o amor e o Espírito da
Verdade. Temos o poder em nossas mãos e assumimos o compromisso de fazer
da nossa missão o nosso sacerdócio, pleno de amor.
O pão que alimenta nosso espírito e nos dá a vida é a força
doutrinária. Temos o poder mas, para sermos úteis e eficientes, é
preciso que tenhamos equilibrada e firme a nossa mente e cultivemos a
humildade. Vamos levar mais a sério o nosso compromisso e busquemos
sempre em nossas Origens e em nossas Heranças, a energia e a segurança
para que possamos seguir com perfeição a trajetória que escolhemos,
quando assumimos vir a este planeta para redimir as nossas culpas e
débitos contraídos em outras encarnações.
Vou sempre em Xingu, em busca das mais puras energias para o conforto e
harmonia da cura do corpo e do espírito, e desenvolvimento de vossas
vidas materiais. Força de Xingu é força vital.
Meu filho, vamos elevar a nossa mente a Jesus, e que nossas vibrações
cheguem constantes ao Oráculo de Simiromba, emitindo e irradiando o
amor.
Que a Conduta Doutrinária e a conduta de sua vida de Caminheiro, seja
perfeita para que possa equilibrar os Três Reinos de seu Centro
Coronário, e seu Sol Interior possa irradiar sua luz bendita.
O homem equilibrado é a Presença Divina na Terra, realizando com sua
mente sábia uma constante conjunção dos dois Planos, levando sua vida na
simplicidade e disponibilidade, a iluminar com seu Trabalho Espiritual
constante.
Sinto a cada instante as vibrações de cada um de meus filhos e estou
sempre procurando aliviar as suas dores. Sei que dores e angústias
afligem o seu coração, e que pesado é o seu fardo. Meu filho, nos nossos
Destinos Cármicos tem exigido de nós momentos de grandes sofrimentos
mas, confiantes vamos prosseguir em nossa caminhada em busca de mais
evolução e das realizações que desejamos.
É somente pela dedicação cheia de amor de nossas vidas na Lei de
Auxílio, que conseguimos aliviar nossos momentos Cármicos. Com o nosso
Trabalho Espiritual podemos nos evoluir e dar tudo de nós. É curando as
dores dos nossos irmãos que curamos as nossas dores e sofrimentos.
Jesus lhe conceda o entendimento e a sabedoria, para que esta mensagem
seja para você um caminho seguro e aumente o seu entusiasmo nesta sua
jornada.
Que em todas as horas esteja o seu espírito possuindo a paz interior.
Seja esta cartinha um despertar da Mãe em Cristo
Tia Neiva
Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2012
Yucatã
Uma das grandes experiências de nossa tribo, filhos de Pai Seta Branca, foi vivida na península de Yucatã, no México.
Ali
se desenvolveu importante civilização, tendo Chichen-Itza como centro
de alimentação energética de diversos outros locais, através das
pirâmides. Era como se fosse o Templo-Mãe e os demais Templos do
Amanhecer. Em Chichen-Itza, o centro energético e político, as amacês
chegavam para distribuir energia etérica e o povo dispunha de
conhecimentos profundos e vivia em harmonia e paz, manipulando as forças
do Sol, da Lua, de Vênus e de outros astros. Foi o berço da civilização
Maya.
Mas
uma separação foi forçada pelo irmão do rei, que, ambicioso, quis tomar
o poder. Tramou uma revolução para depor o irmão, mas este, alertado
pela cunhada, reuniu um grupo de fiel seguidores, e partiu, deixando que
o irmão assumisse seu lugar sem haver confrontos ou violência.
Deixando
a cidade, o rei seguiu para oeste, e, no meio do caminho, separou seu
grupo: um, por ele comandado, foi para Uxmal, onde construíram uma
cidade como Chichen-Itza, com a diferença fundamental em sua pirâmide, e
o outro grupo foi para o litoral, onde construiu Tulum, a única cidade
Maya à beira-mar.
A
pirâmide de Chichen-Itza é de quatro faces, e os trabalhos se
realizavam, conforme o período, em uma das faces; a pirâmide de Uxmal é
de base elíptica, a única no mundo, uma vez que os trabalhos eram
executados sob condições de forças mais evoluídas.
Em
Chichen-Itza havia um grande poço, onde o povo se sentava nas bordas,
fazendo o rei, sobre uma lança que se projetava sobre as águas, toda a
manipulação das energias do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá. A
água energizada era transformada em vapor, que subia até o povo. Com a
mudança, o rei não fez poço em Uxmal, fazendo a manipulação da energia
das águas diretamente no mar, em Tulum, que a projetava para a cidade
real.
Quando
veio a desintegração do povo Maya, os habitantes de Uxmal e Tulum
subiram com sua missão realizada, enquanto os de Chichen-Itza e demais
cidades, por terem fracassado pela ambição do poder e pela falta de
amor, tiveram que voltar, liderados pelo espírito que fora o do irmão do
rei, e, pela grandeza da obra de Koatay 108, recuperar o que haviam
deixado no Yucatã.
A
energia de Uxmal e Tulum formou um imenso reservatório no espaço, de
onde flui para os trabalhos nos Templos do Amanhecer, inclusive no
Templo-Mãe, a grande Força de Yucatã.
Após
o fenômeno da desintegração, os índios invadiram as cidades, dando
início à nova era da civilização Maya, que a História desvenda como
violenta e sanguinária. Isso porque, sem conhecer os segredos da ciência
da manipulação das forças mas sabendo dos grandes fenômenos ali
realizados, os invasores, em sua ignorância, pretenderam obter aqueles
fenômenos agradando os deuses com sacrifícios humanos e violentas
guerras.
Tudo
o que a Arqueologia conseguiu se refere aos índios e não aos
verdadeiros Mayas, exceto as peças grandiosas, como o calendário maya, e
o mistério que envolve as grandiosas construções que ficaram como
testemunhas da notável grandeza daquela civilização e o até o momento,
inexplicável para a Ciência, desaparecimento do povo que erigiu as
fantásticas cidades do Yucatã.
- “Uma certa tribo que habitava todo o continente americano, que se espalhava em uma enorme civilização - povo que hoje denominamos Mayas de Yucatã - cresceu a sua ciência a ponto de desafiar a sua própria natureza, esquecendo dos poderes de Deus e da sua Natureza.
Deus em seu reino, em seu plexo, porque o Homem reconhece que foi anunciado o dilúvio!
Porque
o Homem tem certeza de que, naquela era distante, o Sol se escondeu,
arrebentou a trovoada e as águas, caindo do Céu, arrastaram para o
oceano toda a imundície daquela incomparável substância em valores para o
etérico.
Eram deuses querendo transformar sua própria natureza. Deus, sim, em sua figura perfeita hieroglífica.
Deus no Homem, porém, não existe, e não existirá Homem-Deus!
A
sua sabedoria não tem limites, porém há um limite para os seus poderes.
Este limite está na precária condição de sua própria natureza.
Desta
vez, em Yucatã: por toda sua terra, aquela inteligência, que mesmo nos
labirintos eternos deixou seus rastros, foi sucumbindo o Homem e subindo
os deuses. Desta vez foi água, água que transbordou, levando a fortuna
inigualável.
Quanto vale a Vida na mente de cada um dos seres humanos que vivem e viveram em todas as épocas?
Todo
conhecimento é aproveitado. Nada se perde, tudo se transforma. Porém,
quis a vontade de Deus ficarem seus rastros no labirinto real deste
caminho. Toda inteligência deixa um alicerce de sua unidade, como
deixaram os deuses Yucatãs quando foram recolhidos pela água.
É
preciso amar Deus. Os deuses da imortalidade, sem este amor, muito
pouco podem fazer. Por conseguinte, deixaram os deuses Yucatãs as suas
fortalezas, ficando bem clara a separação dos três plexos de nossa
natureza.
Porém,
voltaram! Voltaram mais uma vez, insistindo em sua pequena e rude
civilização: pedra - mais uma vez, pedra - era só o que aprendia o seu
coração, também de pedra. Sim, agora eram os Mayas! Mayas da infeliz
experiência de Yucatã. Força e Poder! O Sol e a Lua! Desta vez, o vento
era seu condutor, feliz e infeliz.
Sim,
filho, depois do aprendizado é preciso retornar ao campo de batalha da
vida terrena, é preciso renascer e reconquistar, melhorando o teu
caminho cármico, obtendo novas conquistas, novos conhecimentos, para
teres a oportunidade de te conheceres a ti mesmo, porque somente a
dádiva imortal satisfaz os nossos desejos.
Muitas vezes, quando não conhecemos a nós mesmos, pensamos que os nossos juizes são cruéis.
Saibas
que a libertação não está nas ruínas. Voltamos tantas vezes quantas
seja preciso. Voltamos pelas nossas ruínas, voltamos em teu benefício.
Seja qual for a provação das cicatrizes que assinala o teu caminho,
sofras amando e agradeças a Deus pela oportunidade que te fez voltar.
(...)
Naquele
continente de Yucatã tudo era simples. Os planos se uniam - o Céu e a
Terra. Sim, planos de outra dimensão se materializavam. Haviam, nesta
civilização, campos de aterrissagem onde naves, vindas de Capela, se
comunicavam, em harmonia.
Esta
civilização cresceu... crescendo a ponto de conhecer toda a Terra, todo
este Universo físico. Romances... Conquistas... Chegando mesmo ao
começo da vida que esperamos na passagem do Terceiro Milênio.
Evoluíram
tanto, principalmente na Eletrônica, a ponto de projetarem a sua
própria imagem em outros planos, totalmente conscientes.” (Tia Neiva,
12.12.78)
Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2012
Uma Lágrima Divina
Uma nuvem a vaguear no céu… Ao aproximar-se de uma montanha percebe uma fonte de água límpida e cristalina e disse:
Este é um bom lugar para depositar as minhas gotas puras de água.
E ali choveu.
As
gotinhas da nuvem aproveitando as delícias da corredeira vão se
deslocando córrego abaixo, o córrego transforma-se em riacho, o riacho
em um pequeno rio que se encontra com o grande rio, e assim por diante.
Durante
todo o percurso muitas gotas iam se chocando contra os barrancos nas
margens, tornando-se impuras, escurecendo toda a água do rio. As gotas
impuras tornavam-se pesadas, descendo para o leito do rio. Muitas delas
ficavam tão sujas que perdiam até mesmo a própria identidade, pensando
ser terra ou outra coisa qualquer. Ficavam aprisionadas no fundo do rio
escuro, rolando vagarosamente.
Muitas
gotas daquela nuvem lembravam de sua origem e com esforço e sacrifício
conseguiam escorrer de toda a sujeira para ficarem mais leves e assim
subirem para a flor d’água com o objetivo de avistar aquela nuvem, ou,
estarem mais próximas dela.
Era então que surgia a grande surpresa...
O
sol! O sol que ao romper da aurora vem trazer a claridade aquecendo
toda a terra, aquecendo também aquelas gotinhas, transformando-as em
vapor para se unirem àquela nuvem que sempre foi a sua origem.
Retornavam assim para casa, e, agora, para sempre.
A
nuvem, que lá do alto acompanhava a difícil trajetória de suas gotas no
regresso para a origem, entristeceu-se, e com grande compaixão, deu um
suspiro profundo e uma gota do lágrima rolou em sua face caindo sobre o
rio. Esta gota brilhava tanto que não se contaminava. Era capaz de
penetrar na profundidade do rio clareando o ambiente.
Muitas gotas impuras que ali estavam maravilharam-se perguntando:
- De onde vem esta gota de luz que tanto brilha? É magnífico!
- Eu venho da nuvem que está lá no céu e breve voltarei, e todo aquele que escorrer suas impurezas também irá para lá!
Houve gotas que ao serem tocadas pela gota que brilhava tornavam-se limpas e a lágrima dizia:
- Vá para cima e desvie-se das impurezas...
Muitas acreditavam, mas, tiveram aquelas também que não a compreenderam.
O fato é que ela deixou o caminho, e, depois de um tempo, retornou para a nuvem.
O espírito de Deus que sopra onde quer, e quando quer, e ninguém sabe do onde Ele vem, nem para onde vai.
Salve Deus!
Você meu irmão, que aprendeu esta história, seja também uma gota que fará a diferença.
Do amigo Carlan.
Terça-feira, 10 de Janeiro de 2012
Bendita Luz do Reino Central
Salve Deus!
Ó! Bendita luz do Reino Central!
Força absoluta que vem de Deus misericordioso.
Emite em meu coração,
Para que eu possa conservar a tolerância de compreensão,
Que todo amor fraternal, da herança transcendental,
Possa impregnar o meu sol interior,
Fazendo-me sentir o prazer deste mundo,
Que ainda vive o meu plexo físico.
Emite, também,
Ó! Simiromba, meu Pai, o meu Anodaê,
Que me dá alegria de viver,
E fortalece os três reinos de minha natureza.
O! Grande Oriente de Oxalá!
Faze com que as forças se movimentem em meu favor,
E com elas, eu possa deslocar-me para outros mundos, também,
Em favor de alguém menos esclarecido, ou que,
Necessitado da força luz do jaguar
Possa dispor do meu amor.
Ó! Simiromba, meu Pai!
Esta é a hora de minha meditação,
E que me faz lembrar os meus entes queridos, os meus amores
E àqueles que se dizem meus inimigos.
Sinto as forças que se deslocam e se projectam
Em todo o meu ser fazendo-me feliz.
Salve Deus!
A Mãe em Cristo
TIA NEIVA
Vale do Amanhecer, 29/01/79
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