sábado, 14 de janeiro de 2012

Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012

Carta Aberta nº. 7 - Tia Neiva


Querido Filho Jaguar,
Salve Deus!
Meu filho, dias luminosos, de grandes acontecimentos e manifestações estão se aproximando, e nós, a velha tribo Espartana, conservando a nossa Individualidade vamos unidos num só pensamento por este universo tão perfeito, impregnando o amor, a fé e a humildade de espírito em todos os instantes.
Somos Magos do Evangelho, e como espadas luminosas vamos transformando e ensinando com nossa força e conhecimento, aqueles que necessitam de esclarecimentos.
É somente pela força do Jaguar, nesta Doutrina do Amanhecer e na dedicação constante de nossas vidas, por amor, que podemos manipular as energias e transformar o ódio, a calúnia e a inveja, em amor e humildade, nos corações que doentes de espírito permanecem no erro.
Quantos se perdem por falta de conhecimento e por não terem a sua lei. Nós temos a nossa lei, que é o amor e o Espírito da Verdade. Vamos amar e, na simplicidade de nosso coração distribuir tudo o que recebemos na Lei de Auxílio aos nossos semelhantes.
Somente a vontade de Deus tem nos permitido afirmações tão claras nesta passagem para o Terceiro Milênio. Somos a força do Sol e da Lua; somos um povo esclarecido e temos em nosso íntimo o amor e o Espírito da Verdade. Temos o poder em nossas mãos e assumimos o compromisso de fazer da nossa missão o nosso sacerdócio, pleno de amor.
O pão que alimenta nosso espírito e nos dá a vida é a força doutrinária. Temos o poder mas, para sermos úteis e eficientes, é preciso que tenhamos equilibrada e firme a nossa mente e cultivemos a humildade. Vamos levar mais a sério o nosso compromisso e busquemos sempre em nossas Origens e em nossas Heranças, a energia e a segurança para que possamos seguir com perfeição a trajetória que escolhemos, quando assumimos vir a este planeta para redimir as nossas culpas e débitos contraídos em outras encarnações.
Vou sempre em Xingu, em busca das mais puras energias para o conforto e harmonia da cura do corpo e do espírito, e desenvolvimento de vossas vidas materiais. Força de Xingu é força vital.
Meu filho, vamos elevar a nossa mente a Jesus, e que nossas vibrações cheguem constantes ao Oráculo de Simiromba, emitindo e irradiando o amor.
Que a Conduta Doutrinária e a conduta de sua vida de Caminheiro, seja perfeita para que possa equilibrar os Três Reinos de seu Centro Coronário, e seu Sol Interior possa irradiar sua luz bendita.
O homem equilibrado é a Presença Divina na Terra, realizando com sua mente sábia uma constante conjunção dos dois Planos, levando sua vida na simplicidade e disponibilidade, a iluminar com seu Trabalho Espiritual constante.
Sinto a cada instante as vibrações de cada um de meus filhos e estou sempre procurando aliviar as suas dores. Sei que dores e angústias afligem o seu coração, e que pesado é o seu fardo. Meu filho, nos nossos Destinos Cármicos tem exigido de nós momentos de grandes sofrimentos mas, confiantes vamos prosseguir em nossa caminhada em busca de mais evolução e das realizações que desejamos.
É somente pela dedicação cheia de amor de nossas vidas na Lei de Auxílio, que conseguimos aliviar nossos momentos Cármicos. Com o nosso Trabalho Espiritual podemos nos evoluir e dar tudo de nós. É curando as dores dos nossos irmãos que curamos as nossas dores e sofrimentos.
Jesus lhe conceda o entendimento e a sabedoria, para que esta mensagem seja para você um caminho seguro e aumente o seu entusiasmo nesta sua jornada.
Que em todas as horas esteja o seu espírito possuindo a paz interior.
Seja esta cartinha um despertar da Mãe em Cristo
 Tia Neiva

Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2012

Yucatã


Uma das grandes experiências de nossa tribo, filhos de Pai Seta Branca, foi vivida na península de Yucatã, no México.
Ali se desenvolveu importante civilização, tendo Chichen-Itza como centro de alimentação energética de diversos outros locais, através das pirâmides. Era como se fosse o Templo-Mãe e os demais Templos do Amanhecer. Em Chichen-Itza, o centro energético e político, as amacês chegavam para distribuir energia etérica e o povo dispunha de conhecimentos profundos e vivia em harmonia e paz, manipulando as forças do Sol, da Lua, de Vênus e de outros astros. Foi o berço da civilização Maya.
Mas uma separação foi forçada pelo irmão do rei, que, ambicioso, quis tomar o poder. Tramou uma revolução para depor o irmão, mas este, alertado pela cunhada, reuniu um grupo de fiel seguidores, e partiu, deixando que o irmão assumisse seu lugar sem haver confrontos ou violência.
Deixando a cidade, o rei seguiu para oeste, e, no meio do caminho, separou seu grupo: um, por ele comandado, foi para Uxmal, onde construíram uma cidade como Chichen-Itza, com a diferença fundamental em sua pirâmide, e o outro grupo foi para o litoral, onde construiu Tulum, a única cidade Maya à beira-mar.
A pirâmide de Chichen-Itza é de quatro faces, e os trabalhos se realizavam, conforme o período, em uma das faces; a pirâmide de Uxmal é de base elíptica, a única no mundo, uma vez que os trabalhos eram executados sob condições de forças mais evoluídas.
Em Chichen-Itza havia um grande poço, onde o povo se sentava nas bordas, fazendo o rei, sobre uma lança que se projetava sobre as águas, toda a manipulação das energias do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá. A água energizada era transformada em vapor, que subia até o povo. Com a mudança, o rei não fez poço em Uxmal, fazendo a manipulação da energia das águas diretamente no mar, em Tulum, que a projetava para a cidade real.
Quando veio a desintegração do povo Maya, os habitantes de Uxmal e Tulum subiram com sua missão realizada, enquanto os de Chichen-Itza e demais cidades, por terem fracassado pela ambição do poder e pela falta de amor, tiveram que voltar, liderados pelo espírito que fora o do irmão do rei, e, pela grandeza da obra de Koatay 108, recuperar o que haviam deixado no Yucatã.
A energia de Uxmal e Tulum formou um imenso reservatório no espaço, de onde flui para os trabalhos nos Templos do Amanhecer, inclusive no Templo-Mãe, a grande Força de Yucatã.
Após o fenômeno da desintegração, os índios invadiram as cidades, dando início à nova era da civilização Maya, que a História desvenda como violenta e sanguinária. Isso porque, sem conhecer os segredos da ciência da manipulação das forças mas sabendo dos grandes fenômenos ali realizados, os invasores, em sua ignorância, pretenderam obter aqueles fenômenos agradando os deuses com sacrifícios humanos e violentas guerras.
Tudo o que a Arqueologia conseguiu se refere aos índios e não aos verdadeiros Mayas, exceto as peças grandiosas, como o calendário maya, e o mistério que envolve as grandiosas construções que ficaram como testemunhas da notável grandeza daquela civilização e o até o momento, inexplicável para a Ciência, desaparecimento do povo que erigiu as fantásticas cidades do Yucatã.

  • Uma certa tribo que habitava todo o continente americano, que se espalhava em uma enorme civilização - povo que hoje denominamos Mayas de Yucatã - cresceu a sua ciência a ponto de desafiar a sua própria natureza, esquecendo dos poderes de Deus e da sua Natureza.
Deus em seu reino, em seu plexo, porque o Homem reconhece que foi anunciado o dilúvio!
Porque o Homem tem certeza de que, naquela era distante, o Sol se escondeu, arrebentou a trovoada e as águas, caindo do Céu, arrastaram para o oceano toda a imundície daquela incomparável substância em valores para o etérico.
Eram deuses querendo transformar sua própria natureza. Deus, sim, em sua figura perfeita hieroglífica.
Deus no Homem, porém, não existe, e não existirá Homem-Deus!
A sua sabedoria não tem limites, porém há um limite para os seus poderes. Este limite está na precária condição de sua própria natureza.
Desta vez, em Yucatã: por toda sua terra, aquela inteligência, que mesmo nos labirintos eternos deixou seus rastros, foi sucumbindo o Homem e subindo os deuses. Desta vez foi água, água que transbordou, levando a fortuna inigualável.
Quanto vale a Vida na mente de cada um dos seres humanos que vivem e viveram em todas as épocas?
Todo conhecimento é aproveitado. Nada se perde, tudo se transforma. Porém, quis a vontade de Deus ficarem seus rastros no labirinto real deste caminho. Toda inteligência deixa um alicerce de sua unidade, como deixaram os deuses Yucatãs quando foram recolhidos pela água.
É preciso amar Deus. Os deuses da imortalidade, sem este amor, muito pouco podem fazer. Por conseguinte, deixaram os deuses Yucatãs as suas fortalezas, ficando bem clara a separação dos três plexos de nossa natureza.
Porém, voltaram! Voltaram mais uma vez, insistindo em sua pequena e rude civilização: pedra - mais uma vez, pedra - era só o que aprendia o seu coração, também de pedra. Sim, agora eram os Mayas! Mayas da infeliz experiência de Yucatã. Força e Poder! O Sol e a Lua! Desta vez, o vento era seu condutor, feliz e infeliz.
Sim, filho, depois do aprendizado é preciso retornar ao campo de batalha da vida terrena, é preciso renascer e reconquistar, melhorando o teu caminho cármico, obtendo novas conquistas, novos conhecimentos, para teres a oportunidade de te conheceres a ti mesmo, porque somente a dádiva imortal satisfaz os nossos desejos.
Muitas vezes, quando não conhecemos a nós mesmos, pensamos que os nossos juizes são cruéis.
Saibas que a libertação não está nas ruínas. Voltamos tantas vezes quantas seja preciso. Voltamos pelas nossas ruínas, voltamos em teu benefício. Seja qual for a provação das cicatrizes que assinala o teu caminho, sofras amando e agradeças a Deus pela oportunidade que te fez voltar. (...)
Naquele continente de Yucatã tudo era simples. Os planos se uniam - o Céu e a Terra. Sim, planos de outra dimensão se materializavam. Haviam, nesta civilização, campos de aterrissagem onde naves, vindas de Capela, se comunicavam, em harmonia.
Esta civilização cresceu... crescendo a ponto de conhecer toda a Terra, todo este Universo físico. Romances... Conquistas... Chegando mesmo ao começo da vida que esperamos na passagem do Terceiro Milênio.
Evoluíram tanto, principalmente na Eletrônica, a ponto de projetarem a sua própria imagem em outros planos, totalmente conscientes.” (Tia Neiva, 12.12.78)

Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2012

Uma Lágrima Divina



          Uma nuvem a vaguear no céu… Ao aproximar-se de uma montanha percebe uma fonte de água límpida e cristalina e disse:
          Este é um bom lugar para depositar as minhas gotas puras de água.
          E ali choveu.
As gotinhas da nuvem aproveitando as delícias da corredeira vão se deslocando córrego abaixo, o córrego transforma-se em riacho, o riacho em um pequeno rio que se encontra com o grande rio, e assim por diante.
Durante todo o percurso muitas gotas iam se chocando contra os barrancos nas margens, tornando-se impuras, escurecendo toda a água do rio. As gotas impuras tornavam-se pesadas, descendo para o leito do rio. Muitas delas ficavam tão sujas que perdiam até mesmo a própria identidade, pensando ser terra ou outra coisa qualquer. Ficavam aprisionadas no fundo do rio escuro, rolando vagarosamente.
Muitas gotas daquela nuvem lembravam de sua origem e com esforço e sacrifício conseguiam escorrer de toda a sujeira para ficarem mais leves e assim subirem para a flor d’água com o objetivo de avistar aquela nuvem, ou, estarem mais próximas dela.
Era então que surgia a grande surpresa...
O sol! O sol que ao romper da aurora vem trazer a claridade aquecendo toda a terra, aquecendo também aquelas gotinhas, transformando-as em vapor para se unirem àquela nuvem que sempre foi a sua origem. Retornavam assim para casa, e, agora, para sempre.
A nuvem, que lá do alto acompanhava a difícil trajetória de suas gotas no regresso para a origem, entristeceu-se, e com grande compaixão, deu um suspiro profundo e uma gota do lágrima rolou em sua face caindo sobre o rio. Esta gota brilhava tanto que não se contaminava. Era capaz de penetrar na profundidade do rio clareando o ambiente.
Muitas gotas impuras que ali estavam maravilharam-se perguntando:
- De onde vem esta gota de luz que tanto brilha? É magnífico!
- Eu venho da nuvem que está lá no céu e breve voltarei, e todo aquele que escorrer suas impurezas também irá para lá!
Houve gotas que ao serem tocadas pela gota que brilhava tornavam-se limpas e a lágrima dizia:
- Vá para cima e desvie-se das impurezas...
Muitas acreditavam, mas, tiveram aquelas também que não a compreenderam.
O fato é que ela deixou o caminho, e, depois de um tempo, retornou para a nuvem.
O espírito de Deus que sopra onde quer, e quando quer, e ninguém sabe do onde Ele vem, nem para onde vai.
Salve Deus!
Você meu irmão, que aprendeu esta história, seja também uma gota que fará a diferença.
Do amigo Carlan.

Terça-feira, 10 de Janeiro de 2012

Bendita Luz do Reino Central


Salve Deus!
Ó! Bendita luz do Reino Central!
Força absoluta que vem de Deus misericordioso.
Emite em meu coração,
Para que eu possa conservar a tolerância de compreensão,
Que todo amor fraternal, da herança transcendental,
Possa impregnar o meu sol interior,
Fazendo-me sentir o prazer deste mundo,
Que ainda vive o meu plexo físico.
Emite, também,
Ó! Simiromba, meu Pai, o meu Anodaê,
Que me dá alegria de viver,
E fortalece os três reinos de minha natureza.
O! Grande Oriente de Oxalá!
Faze com que as forças se movimentem em meu favor,
E com elas, eu possa deslocar-me para outros mundos, também,
Em favor de alguém menos esclarecido, ou que,
Necessitado da força luz do jaguar
Possa dispor do meu amor.
Ó! Simiromba, meu Pai!
Esta é a hora de minha meditação,
E que me faz lembrar os meus entes queridos, os meus amores
E àqueles que se dizem meus inimigos.
Sinto as forças que se deslocam e se projectam
Em todo o meu ser fazendo-me feliz.
Salve Deus!
A Mãe em Cristo
TIA NEIVA
Vale do Amanhecer, 29/01/79

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