quarta-feira, 12 de outubro de 2011



DESCAMINHOS

Quando os nossos desencontros
por acaso se encontrarem
ti direi alguma coisa
que meu coração sentir.

Na indiferença do acaso
sobrevive uma esperança
transparente no meu ser.

No meu inconsciente
mora uma dor sentida
que se junta a uma viva mágoa.

Quem sabe!
o teu desencontro
algum dia perdido
sinta uma vontade louca
de vir ao meu encontro.

Talvez!
nestes descaminhos
já não reste dentro de mim
nada mais dos teus encantos.

31-08-82

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